O meio ambiente é definido pela Lei de Bases do Ambiente (Lei nº 11/87) como “o conjunto dos sistemas físicos, químicos, biológicos e suas relações, e dos fatores económicos, sociais e culturais com efeito direto ou indireto, mediato ou imediato, sobre os seres vivos e a qualidade de vida do homem”.
A União das Freguesias de Castro Verde e Casével tem vindo, por um lado, a centrar as suas atenções no ordenamento do território e, por outro, abrir-se às novas preocupações ambientais procurando em parceria com a Câmara Municipal e com as entidades ambientais – Liga da Proteção da Natureza – associar-se e dinamizar iniciativas e estudos que promovam a correta utilização dos vários territórios pelas respetivas comunidades, tanto na perspetiva da sua otimização pelos grupos humanos como da sua sustentabilidade.
Fazendo face às preocupações referidas, a União de Freguesias possui um serviço de recolha de monos e verdes, e que através de contacto telefónico, recolhe e deposita nos centros indicados.
Existe na área territorial da União das Freguesias de Castro Verde e Casével um Ecocentro e uma Unidade de Compostagem:
O Ecocentro ou Unidade de Transferência situa-se junto ao Monte das Piçarras e recebe resíduos dos Municípios de Castro Verde e Ourique, que ali são colocados temporariamente, antes de serem transportados para separação de materiais para reciclagem na Estação de Triagem da Resialentejo, tais como:
- Resíduos com um volume de contentorização superior aos Ecopontos;
- Resíduos provenientes de estabelecimentos comerciais;
- Resíduos de limpeza doméstica, os designados “Monstros” domésticos (mobiliário, eletrodomésticos e paletes de madeira);
- Equipamentos Elétricos ou Eletrónicos (REEE) (como grandes eletrodomésticos, equipamentos de arrefecimento, Tv’s e Monitores, Lâmpadas, matérias de cerâmica);
- Pneus Usados.
A unidade de Compostagem é uma infraestrutura simples e eficaz para recolher os resíduos orgânicos (verdes e secos), resultantes dos jardins públicos e/ou privados do Município de Castro Verde, que são posteriormente transformados num composto (adubo orgânico), que pode ser utilizado em hortas comunitárias ou hortas e jardins próprios e/ou privados, com diversas vantagens comparativamente a qualquer outro tipo de fertilizante, como por exemplo os adubos químicos.